Assistidos e Reassistidos: A Espada e os Bárbaros

Alexandre Callari, cinéfilo compulsivo, assiste praticamente a um filme por dia e, de vez em quando, resolve compartilhar a experiência na seção Assistidos e Reassistidos.

Este filme é considerado um dos melhores do gênero Espada e Feitiçaria dos anos 1980. Como eu assisti quando tinha uns 15 anos, decidi rever agora. O filme é bacana e bem divertido, mas passa longe de Conan: o Bárbaro e Excalibur, para mim os dois melhores da época.

O clima do longa varia; começa dando a impressão de que será pesado, passa por uma fase meio pastelão durante o resgate no castelo, e fecha como uma típica aventura capa e espada, na linha dos Três Mosqueteiros – um senso embalado ainda mais pela trilha sonora que, em vez de épica, é aventuresca. Richard Lynch era um baita de um ator bom para interpretar vilões e sua presença em tela compensa a falta de carisma dos outros.

O diretor Pyun faz sua estreia aqui e, embora tenha uma carreira que vá do mediano ao medíocre, consegue encantar em alguns momentos. Há muita besteira, como a espada tripla que dispara suas pontas, mas quem se importa quando temos feiticeiros milenares trazidos de volta à vida?