Assistidos e Reassistidos: Be Afraid (2017)

Alexandre Callari, cinéfilo compulsivo, assiste praticamente a um filme por dia e, de vez em quando, resolve compartilhar a experiência na seção Assistidos e Reassistidos.

Em seu longa-metragem de estreia, o diretor Drew Gabreski mostra que ainda tem muito a aprender. Ele se perde num amontoado de clichês, numa trama que não explica muita coisa – e esse é o problema. Filmes que não explicam nada, fazendo um recorte de uma situação, costumam se dar bem. Filmes que dão uma explicada “por cima”, acabam pisando na bola, já que o resultado acaba sendo insatisfatório.

O interessante é que estava prestes a dar duas estrelas, mas, na última cena, o filme faz uma coisa que gostei bastante – e justifica grande parte da pataquada anterior. Resultado? Terminei mais satisfeito do que estava e relevei algumas das besteiras.

O longa faz parte dessa nova leva de terror limpinho, que não é audaz de fato, mas acho possível que pessoas menos habituadas ao gênero se divirtam.