Alexandre Callari, cinéfilo compulsivo, assiste praticamente a um filme por dia e, de vez em quando, resolve compartilhar a experiência na seção Assistidos e Reassistidos.

Thriller - Um Filme Cruel (1973) | Rockarama

Thriller: Um Filme Cruel
Thriller: A Cruel Picture
Ano: 1973
Diretor: Bo Arne Vibenius
Com: Christina Lindberg, Heinz Hopf

Classificação:

Assisti pela primeira vez a este clássico do cinema exploitation, dito como um dos grandes influenciadores de Tarantino para a criação de “Kill Bill”, dentre outros. É um filme sueco, verdadeiramente cruel – como diz o título – e que estava à frente de seu tempo de diversas maneiras.

Na trama, uma jovem é enrolada por um cafetão que abusa dela, a tortura (arrancando seu olho), a deixa viciada em heroína e depois começa a ganhar dinheiro vendendo-a como prostituta. Detalhe: a jovem Frigga não fala. Em vez de sucumbir a uma vida miserável, ela começa a aprender a lutar nas horas vagas, torna-se uma exímia atiradora e aprende até a pilotar veículos como uma profissional.

Em seguida, parte para executar sua vingança, não só contra o cafetão, mas também contra os clientes que judiaram dela. Nesse ponto, o filme apresenta vários aspectos interessantes e dá para perceber claramente o motivo de ter se tornado tão influente. O visual de Frigga, por exemplo, é incrível. Roupas pretas, sobretudo de couro, um tapa-olho e uma espingarda de cano duplo – ela precedeu todas as tendências do gênero de ação, trajando um “uniforme” numa época em que isso não existia. O uso de câmera lenta é até um pouco exagerado, mas incrível.

A violência exagerada se equipara ao que Sam Peckinpah estava fazendo na mesma época, só que do outro lado do mundo, nos EUA. Se tem uma coisa que me incomodou foram as cenas de sexo explícito (que ocorrem três vezes, na primeira metade). Completamente desnecessárias, talvez elas tenham chocado na época, mas hoje, ficam sobrando. Mesmo assim, de modo geral, é um filmaço.

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