Trailer da sequência de Blade Runner atinge em cheio os fãs do longa de 1982
35 anos. Foi esse o tempo que a 7ª Arte demorou para levar ao público a continuação de Blade Runner. O período transcorrido no universo do filme é um pouco menor, 30 anos, mas a atmosfera noir permanece intocada.
Em Blade Runner 2049, Ryan Gosling é um oficial da polícia de Los Angeles, identificado inicialmente apenas como “K” – quem sabe uma homenagem ao autor do livro que deu origem ao filme, Philip K. Dick? – que precisa localizar o veterano Rick Deckard, protagonista do clássico de 1982 imortalizado por Harrison Ford.
Em menos de um minuto de trailer, as referências abraçam o original de corpo e alma – com atenção especial para trilha sonora e fotografia devidamente preservadas. Fica evidente que a direção de Denis Villeneuve visa sim contar uma nova história, mas respeitando o legado de Ridley Scott, diretor do primeiro filme.
Apesar do trailer curto, é quase impossível não sentir em cada segundo do vídeo o saudosismo e o peso da obra que conhecemos no início dos anos 80. Não é apenas entretenimento. Não é apenas um filme de ficção científica. Não é apenas uma adaptação do livro “Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?” de Philip K. Dick. O universo de Blade Runner é um olhar para dentro do abismo de nossas almas. Um flerte com as sombras de nossa verdade final. Um questionamento sobre a Existência.
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