Definido o nome da “Voz do Rock” de 2017

Evento foi realizado no Manifesto Bar e teve cantor de hard rock como vencedor

O vencedor Rane e Nando Fernandes, idealizador do "A Voz do Rock" | Foto: Isabelle Andrade
O vencedor Rane e Nando Fernandes, idealizador do "A Voz do Rock" | Foto: Isabelle Andrade

Rane, da banda de hard rock Two Guyz, formada por ele, o guitarrista Erywan Freitas, o baterista Fabiano Manhas e o baixista Raphael Dafras (Almah), foi bastante ousado na escolha musical para a sua apresentação na final do concurso “A Voz do Rock”, que ocorreu no último domingo (09), no Manifesto Bar (SP).

Para a sua performance na primeira parte da final, optou por executar uma música autoral, “Warriors and Dreamers”, e funcionou. O resultado foi divulgado logo após uma demorada conversa entre o apresentador/idealizador do projeto, Nando Fernando, e os jurados (Andrés Recasens, Johnny Magrão, Marcello Pompeu e Ricardo Batalha), por conta de um empate técnico entre ele e a cantora Lissandra Lima.

De fato, a competição foi bastante acirrada, pela qualidade de todos que subiram no palco naquela noite. Além de Rane, se apresentaram Ana Cruz, Jerê, Kid Sangali, Matheus Silva, Angel, Allan Paz, Renan Rebeschini, Victor Wichmann, Oliveira Neto, Victor D’Avilla e Lissandra Lima, sendo que os cinco últimos citados foram os selecionados para o “top five”, momento em que se apresentaram novamente para que saísse, enfim, o veredito final.

Os candidatos do 'top five' da final: Renan Rebeschini, Victor Wichmann, Rane, Oliveira Neto e Lissandra Lima | Foto: Isabelle Andrade
Os candidatos do 'top five' da final: Renan Rebeschini, Victor Wichmann, Rane, Oliveira Neto e Lissandra Lima | Foto: Isabelle Andrade

Verdade seja dita: todos tinham qualidade inquestionável. Mas os critérios usados para a escolha do vencedor não dizia respeito apenas à sua voz, como bem definiu Ricardo Batalha em seu discurso final: “julgamos o nome do rock como um todo. Existem outros julgamentos: postura de palco, visual, repertório, às vezes a música não foi tão bem escolhida e isso pode ter atrapalhado. A gente julgou a voz do rock, mas todos são vencedores, inclusive os que não estavam hoje nesta final.” E Magrão completou: “Ficamos em uma saia justa, porque como a gente pode eliminar quem é bom? Mas alguns critérios foram se ajustando. E o critério da escolha foi aquele que seria o representante, em que o conjunto da obra é o que tá valendo a pena”.

Rane, que apresentou “Open Arms” (Journey) durante a fase “top five” da grande final, preencheu todos esses requisitos. E sua atitude pode servir de exemplo para todos que não tiveram a mesma “cara de pau” para se candidatar à vaga, por algum motivo de insegurança. “A pior derrota é você não tentar. Eu fiquei sabendo do festival e fiquei relutando para me inscrever, porque não achava que estava preparado, mas no último dia resolvi mandar o vídeo. E é maravilhoso representar todos aqui. Vai ser uma honra de verdade representar a voz do rock até a próxima edição.”

Essa foi a primeira edição do evento como uma competição. A Voz do Rock surgiu em 2006 como um karaokê, mas foi somente neste ano que prêmios foram oferecidos para os participantes. E todo mundo ganhou com essa iniciativa. “Todos saímos vitoriosos, porque deu certo. A minha maior vitória foi com essas 41 vozes que acreditaram no projeto, porque a gente tratou todo mundo com o máximo respeito, com o máximo da disponibilidade, da atenção, pra ajudar em todos os momentos necessários”, comentou Nando, que finalizou: “Cantar é minha vida e enquanto existir uma porta aberta para representar o rock’n’roll, eu vou estar lá.”

Marcello Pompeu, Andrés Recasens, Rane, Nando Fernandes, Johnny Magrão e Ricardo Batalha | Foto: Isabelle Andrade
Marcello Pompeu, Andrés Recasens, Rane, Nando Fernandes, Johnny Magrão e Ricardo Batalha | Foto: Isabelle Andrade

Assista ao vídeo oficial da música “Warriors and Dreamers”, da Two Guyz.

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