Uma versão compacta do Oculus Rift, dispositivo de Realidade Virtual (VR), de US$ 200 e conexão sem fio pode ser lançada como uma forma de aumentar a participação da empresa nesse mercado
O site Bloomberg publicou na semana passada a informação de que o Facebook possui planos de lançar um novo dispositivo de Realidade Virtual por meio da empresa Oculus, de propriedade da gigante das redes sociais. O aparelho ofereceria conexão sem fio e seria mais acessível, pelo preço de US$ 200. As vendas começariam a partir de 2018.
O dispositivo funcionaria sem estar ligado a qualquer smartphone ou computador e seria uma versão mais compacta do Oculus Rift, lançado em março do ano passado, para utilização em games, vídeos, filmes e redes sociais. O objetivo seria também oferecer mais mobilidade e permitir que ele seja transportado para qualquer local.
A intenção do Facebook seria investir em uma opção acessível para popularizar esses dispositivos e aumentar a produção de conteúdos de qualidade para esse tipo de aplicação. Essa seria mais uma maneira da empresa priorizar os conteúdos produzidos dentro de sua plataforma e usando dispositivos e recursos oferecidos pela empresa, que podem incluir aplicativos e jogos voltados para realidade virtual.
O CEO da empresa, Mark Zuckerberg e os porta-vozes da empresa Oculus afirmaram que existe espaço para o desenvolvimento de tecnologias entre os dispositivos da Samsung Gear VR e o próprio Rift. Em abril deste ano, o Facebook também já lançou o aplicativo Facebook Spaces, que trouxe diversas possibilidades de interação entre os usuários por meio de recursos de realidade virtual.
O Facebook comprou a Oculus em 2014 para entrar nesse mercado. Embora o mercado de dispositivos de realidade virtual ainda esteja bem abaixo dos smartphones, por exemplo, (no último trimestre de 2016 foram vendidos apenas 2,3 milhões de aparelhos), diversas empresas começam a lançar novos modelos no mercado, como a Sony e a Samsung.
Segundo uma pesquisa da IDC, o Oculus Rift está em quarto lugar nesse segmento com 5% de participação, atrás da HTC, Sony e Samsung (esse último possui 22% de participação), o que mostra que a empresa ainda precisa crecer muito para alcançar seus concorrentes.