Apresentador central em uma das séries de maior sucesso do History Channel, Giorgio Tsoukalos fala tudo, e mais um pouco, sobre alienígenas, Brasil e cinema

History Channel Brasil estreia a nova temporada de "Alienígenas do Passado" em 30 de agosto | Foto: divulgação

Giorgio Tsoukalos, estrela de “Alienígenas do Passado”, está no Brasil divulgando a nova temporada da série, que chega ao History no próximo dia 30 de agosto. Nesse papo ficou claro o porquê este greco-suíço radicado nos Estados Unidos se tornou muito mais que o meme “Aliens” ou o cara de cabelo arrepiado. Sua paixão pela Teoria dos Antigos Astronautas contagia, de forma explicativa e simpática, exatamente como no show de TV – em certos momentos, aliás, parecia que assistíamos à série, só que sem a dublagem característica! Na entrevista a seguir, ele fala sobre como tudo começou, a nova temporada, teorias alienígenas intrigantes em solo brasileiro que deseja abordar no futuro e cinema – elemento que, inclusive, está estritamente relacionado ao nascimento da série “Ancient Aliens”, título original de “Alienígenas do Passado”.

O seu interesse pela temática dos Antigos Astronautas começou bem cedo, com a sua avó lendo “Edgar Cayce on Atlantis” como história de ninar. Então, mais tarde, você descobriu o trabalho de Erich von Däniken. Quando e como decidiu se tornar um pesquisador e profissional nessa área?
Giorgio Tsoukalos: Ainda bem que você já sabia sobre a minha avó, não precisarei repetir essa história toda de novo! (risos) Decidi em 1998, quando a pessoa que cuidava da American Ancient Astronaut Society, o Dr. Gene Phillips, queria se aposentar, pois estava com idade avançada. Essa Organização, baseada em Chicago (EUA), existe desde meados da década de 70. Entre 1978 e 79, Erich von Däniken começou um braço para os países de língua germânica – Alemanha, Áustria e Suíça. Juntos, eles cuidavam lá e nos EUA, mas a matriz da Ancient Astronaut Society até hoje é na Suíça. Porém, em 1998, Phillips decidiu que queria sair de cena e não publicar mais a revista. Erich disse que tudo bem, podia parar, mas que ele continuaria a versão alemã da Organização. Quando fiquei sabendo que isso ia acontecer, liguei para Erich e Phillips e disse que queria continuar. Os dois disseram: “Não, quem é você? Pra que isso?”. Tive que fazer um ano e meio de lobby com muitas pessoas no campo dos Antigos Astronautas, pedindo uma chance e dizendo que não os desapontaria. E aqui estamos. Essa é uma história que pouca gente sabe: até quando veio a falecer [N.R.: aos 89 anos, em 28 de junho de 2016], Gene Phillips era contra mim, pois consegui levar tudo para um novo nível, que ele nunca havia atingido. Ao invés de ficar feliz, odiou isso. Já no caso de Erich foi o oposto, ele adorou o que aconteceu com “Alienígenas do Passado”.

A Teoria dos Antigos Astronautas foi muito forte nos anos 1970 e 80 após o livro “Eram os Deuses Astronautas?”, publicado por Erich von Däniken no final da década de 60. No entanto, nos anos 1990, apesar de filmes como “Stargate”, a temática esfriou, até que isso voltasse com força total em um novo formato, e “Alienígenas do Passado” tem boa parte da responsabilidade nisso.
Giorgio: Erich é o grande mestre da temática. Eu concordo com o que você disse e sou muito grato por isso.

Giorgio Tsoukalos | Foto: divulgação

Tenho exemplos de pessoas que me dizem que há dois anos começaram a assistir ao show e acharam que era loucura, mas agora concordam com muitas coisas” – Giorgio Tsoukalos

“Experiência History: Giorgio no Brasil”, o evento que será realizado em São Paulo no próximo sábado, dia 26, se esgotou em apenas duas horas! Foi uma grande surpresa para você ou algo assim já havia acontecido em outros países?
Giorgio: Sim, fiquei sabendo, e isso é maravilhoso! Foi uma grande surpresa. Fizemos esse evento no México, mas os ingressos se esgotaram em 24 horas. Não sei nem como descrever isso, estou maravilhado com tamanha repercussão. Posso dizer que “Alienígenas do Passado” foi bem recebido muitas pessoas, pois tenta responder questões básicas. Muitas das coisas que dizemos na série não terminam com ponto final, mas com uma interrogação. É claro que muitos céticos ouvem um ponto final, mas essa não é a verdade. Exploramos perguntas como “de onde viemos?”, “por que estamos aqui?” e, principalmente, “para onde vamos?”. São perguntas fantásticas e é maravilhoso ver que mais pessoas estão acordando para essas ideias, pois estamos todos juntos nesse planeta. Somos todos seres humanos, não importa de que país você vem ou qual é a sua raça. Somos todos os mesmos, mas parece que muitos se esqueceram disso. É triste, mas penso que uma mudança de paradigmas está acontecendo. Creio que é por isso que vemos tanta violência e loucura hoje em dia, pois estamos próximos de um renascimento. Nascimentos não são muito agradáveis, são dolorosos.

As pessoas estão, aos poucos, mais abertas para o tipo de ideias abordadas em “Alienígenas do Passado”.
Giorgio: Exatamente. E tem muito a ver com a forma como apresentamos as coisas. Eu sempre digo para que as pessoas que não concordam com as ideias assistam ao show de qualquer forma. Em primeiro lugar, porque é bonito e bem feito e, segundo, porque é possível viajar o mundo sem se mover um centímetro. No final das contas, se algo foi proveitoso, o objetivo foi cumprido. Muitas das coisas que mostramos na série mudaram a cabeça de várias pessoas, mesmo não concordando com tudo. Tenho tantos exemplos de pessoas que me dizem que há dois anos começaram a assistir ao show e acharam que era loucura, mas agora concordam com muitas coisas. Não todas, mas algumas ou muitas. No fim das contas, não posso forçar ninguém a comprar essa ideia, cada um decide se está pronto ou não a abraçar essa forma de pensar.

Essa nova temporada de “Alienígenas do Passado” volta a abordar a América Latina. O que podemos esperar nesse sentido?
Giorgio: Sim, mandamos uma equipe para Teotihuacan, México. Eu não estava lá, mas o episódio “City of the Gods” [“Cidade dos Deuses”] é todo sobre Teotihuacan e outras estruturas latino-americanas. Com certeza é algo muito excitante para o público dessa região.

A série atingiu o marcante número de 132 episódios. Na nova temporada vocês passam por locais como México, Egito e Cambódia, e trabalham temáticas como Rudloe Manor, Os 12 Majestosos e Registros Akáshicos. Qual é o segredo para, mesmo depois de tantos episódios, manter tudo novo e interessante?
Giorgio: Tenho que dar crédito para a Prometheus Entertainment [Empresa produtora da série] e ao produtor Kevin Burns. Ele é um visionário, uma pessoa incrível de se trabalhar. Para você ter uma ideia, eu vejo diferentes versões de cada episódio, desde a crua, bem no começo, até a final, e, muitas vezes, a diferença é impressionante. Esse é o toque de Kevin Burns. Ele realmente entende sobre televisão e certamente adora este tópico. E vou lhe contar, no começo, Kevin apenas gostava da teoria, mas agora acredita, por mais que ainda seja um cético. Isso é o que faz o show interessante: como eu disse, a narração não termina em ponto final, mas em interrogações. E falando desses mais de 130 episódios, que podemos converter em horas, devemos nos lembrar que “Alienígenas do Passado” começou como um simples documentário de duas horas. Não havia, até então, uma conversa sobre uma temporada ou série. Era apenas aquilo, uma chance e só. E o fato de agora termos mais de 130 horas da série mostra a receptividade inacreditável que obtivemos em todo o mundo, não apenas nos EUA ou aqui no Brasil. Isso é algo que nenhum de nós esperava, e é por isso que sempre tenho que agradecer aos fãs de todo o mundo, pois nos abraçaram com tanto amor e entusiasmo. Sem eles não estaríamos no ar!

Giorgio Tsoukalos | Foto: divulgação

Em algum lugar do futuro nós seremos os antigos astronautas em outro planeta; não amanhã, quem sabe daqui há 500 anos” – Giorgio Tsoukalos

A qualidade de “Alienígenas do Passado” impressiona, e vocês vão muito mais a fundo na temática em comparação a outras séries que abordam ou abordaram a Ufologia.
Giorgio: Sim, é o Kevin Burns. E, como eu digo, mesmo pessoas que não concordam com o que dizemos acabam aprendendo alguma coisa ao assistir ao show. É bonito e roda o mundo todo.

Com tantos casos em todo o mundo como os que abordam, fico imaginando quantas temporadas serão necessárias para chegarem perto de cobrir tudo.
Giorgio: (risos) Exato. E é tudo uma questão de audiência. Enquanto as pessoas assistirem ao show em grande número, estaremos lá. Vivemos em um planeta grande, com muitos mistérios, alguns que ainda sequer exploramos. Por exemplo, na Colômbia, em Tierradentro, que é um local fantástico e ainda não falamos a respeito em “Alienígenas do Passado”. Sempre existem coisas interessantes que podemos abordar. Mas precisamos ter a mesma audiência, ou maior, para continuarmos por perto.

E também temos fatos intrigantes no Brasil que podem ser abordados.
Giorgio: Sim! Aqui conheço alguns, como o Chupacabra. É muito interessante, pois está relacionado com a Criptozoologia – é um tipo de animal que ainda não catalogamos?; Ou se trata de um tipo de ser interdimensional? Não faço ideia. Outra coisa que acho interessante é que um tipo de Stonehenge foi encontrado na Amazônia, num topo de uma colina, e a estrutura é alinhada com as estrelas. E a minha favorita está no Nordeste daqui, próxima à Paraíba: a Pedra do Ingá. Essas inscrições entalhadas apresentam diferentes tipos de glifos e símbolos, que até hoje as pessoas não sabem o que significa e quem, qual cultura antiga do Brasil, as entalhou. E, veja, se você olhar para aqueles símbolos, algumas daquelas cabeças parecem alienígenas. Muito estranho, eu adoraria poder ver de perto um dia desses.

De tudo o que já viu mundo afora, qual é a evidência mais convincente que encontrou, principalmente para quem não acredita?
Giorgio: Eu enviaria imediatamente todos para a Bolívia, próximo ao Lago Titicaca, no altiplano dos Andes. Existe um sítio arqueológico chamado Tiwanaku, que é fantástico, mas a apenas 300 metros dele, tem um bem pequeno chamado Pumapunku. Nele, toda a lógica que você tiver na cabeça é virada de cabeça para baixo. Lá a maioria das pedras é de dois tipos: arenito vermelho e andesito cinza. As duas apresentam problemáticas. No caso do arenito, como foram transportadas e no andesito, como foram cortadas. Alguns dos blocos de arenito vermelho são plataformas, imensas, pesando mais de 7 toneladas do tamanho de um vagão de trem. Quando você pergunta para os arqueólogos como eles foram transportados, dizem que foi simples: rolagem por madeira. Ok, certo, talvez seja isso mesmo, pois isso aconteceu em muitos lugares, mas isso não parece ter sido possível em Pumapunku, pois estamos a uma altitude de mais de 3.900 metros, acima da linha natural das árvores. Nenhuma árvore, nunca, cresceu naquela altitude! De onde, então, os carros de madeira, os troncos, vieram? Como foram transportados? Ninguém sabe. Já a respeito do andesito cinza, trata-se de uma rocha ígnea vulcânica, muito, muito, dura. Os arqueólogos dizem que, porque ferramentas de cobre e ferro e ossos de galinhas foram encontrados em Pumapunku, prova-se forma como o andesito foi cortado – acredite ou não: ossos de galinha! Me desculpe, mas é impossível cortar algo com um material mais macio, deve ser tão duro quanto ou mais. Um bloco famoso de Pumapunku possui um sulco perfeito, com buracos perfurados a cada 2 ou 3 centímetros. Cada buraco tem exatamente 4 centímetros de profundidade e se você correr o seu dedo na linha do sulco com um pouco de pressão se cortará, para você ter uma ideia do quanto é afiado. Me diga se dá pra fazer isso com ossos de galinha? (risos) Só se for uma “galinha exterminadora”, feita de liga de titânio! (risos) E tudo isso é combinado com as tradições orais da população nativa, os Aimarás, que ainda vivem lá até hoje! Eles dizem: “Não fomos nós que construímos isso”. Creditam as obras aos gigantes e, em alguns casos, “los dioses”. Sabemos de “dioses”, deuses, não existiram e foram confundidos, interpretados, por seres tecnológicos, viajantes do espaço, que nos visitaram há muito tempo e nos deram conhecimento. Em algum lugar do futuro nós seremos os antigos astronautas em outro planeta; não amanhã, quem sabe daqui a 500 anos.

"Em Busca de Alienígenas", spin-off de "Alienígenas do Passado" | Foto: divulgação

‘Em Busca de Alienígenas’ se tornou o show número um na ocasião, ao lado de ‘Alienígenas do Passado’. Eu tinha dois shows número um ao mesmo tempo!” – Giorgio Tsoukalos

Você esteve em Pumapunku na série “In Search of Aliens” (“Em Busca de Alienígenas”, no Brasil).
Giorgio: Sim, não apenas naquela ocasião, mas em outras oito ou nove vezes. É o meu lugar favorito no mundo!

“Em Busca de Alienígenas” foi um tipo de spin-off, derivado, para o “Alienígenas do Passado” em 2014, mas teve apenas uma temporada. Você pretende gravar novos episódios?
Giorgio: Deveriam ter acontecido novas temporadas, mas o que aconteceu foi que, diferentemente do que é na América Latina, na qual o canal H2 ainda existe, nos EUA ele foi vendido há cerca de um ano e meio. Lá ele não existe mais e essa é a única razão pela qual não tivemos uma segunda temporada, mas “Em Busca de Alienígenas” se tornou o show número um na ocasião, ao lado de “Alienígenas do Passado”. Eu tinha dois shows número um ao mesmo tempo! (risos) Foi uma experiência fantástica e acho que essa é a razão pela qual Kevin Burns tem mandado para campo tanto eu quanto David Childress nas mais recentes temporadas de “Alienígenas do Passado”. A recepção foi muito positiva para aquele spin-off. Eu tenho os melhores fãs do mundo!

Rumemos para a ficção científica, tópico que imagino que goste bastante. Qual é o seu filme favorito, quais séries acompanha?
Giorgio: Claro, a minha franquia de filmes favorita é “Star Wars”, sem dúvida. Já no caso das séries, eu diria “Star Trek”, tanto a original quanto “Star Trek: The Next Generation”. Mas hoje em dia são tantas as produções que abordam a temática extraterrestre. Como eu disse, neste momento vivemos uma mudança de paradigmas, tudo é parte da revelação. As pessoas sempre perguntam quando ela vai acontecer, quando os governos dirão que os extraterrestres estão aqui. Isso nunca acontecerá! Pode ser que aconteça, mas eu duvido. A revelação não é um evento único, mas um processo ao longo do tempo, no qual o planeta é preparado para a chegada deles. A chegada pública, digo, pois penso que já estão aqui. Nós aqui ou as pessoas que assistem “Alienígenas do Passado” ficariam felizes com uma revelação brusca, mas esse é apenas o nosso caso. Acho que a grande maioria da Humanidade ficaria aterrorizada, em pânico, e por isso é tão importante falar sobre essas coisas. Erich von Däniken se refere a isso como “o choque dos deuses”, temos que evitar esse choque a todo o custo. Somos uma minoria no caso dessas ideias. Eu sou muito feliz por poder espalhar esse conhecimento para leitores que não sabem sobre isso, pois acho mais excitante saber que não estamos sozinhos no Universo do que ao contrário. Seria horroroso, triste.

O cinema tem muitas excelentes obras sobre essa temática!
Giorgio: Com certeza. Outro grande filme a respeito é “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, que não é necessariamente relacionado com a Teoria dos Antigos Astronautas, mais voltados para os UFOs modernos. Grande obra do Steven Spielberg. Você o assiste hoje e ainda é fabuloso, assim como o “E.T. – O Extraterrstre”. Daí você fica pensando o quanto Spielberg já teve de experiência com esse tipo de coisa. Ele diz que não, mas eu não acredito. Entendo que ele diga que não tenha tido experiências com extraterrestres, pois o taxariam de louco e é completamente compreensível, mas tenho certeza que quando ele tiver 102 anos irá admitir! (risos) Não é pouco: “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, “E.T. – O Extraterrestre”, os “Indiana Jones” e a série “Taken”. Algo deve ter acontecido com ele, e de forma positiva, caso contrário não abordaria o tema da forma como o fez. A grande maioria de histórias de abduções é positiva, mas algumas são horripilantes! Se isso aconteceu com ele, duvido que abordaria dessa forma se tivesse sido uma experiência negativa.

Giorgio Tsoukalos | Foto: divulgação

‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ foi o ponto de partida de ‘Alienígenas do Passado'” – Giorgio Tsoukalos

Sim, nesses casos seres amigáveis e mais construtivos, como no caso do “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”.
Giorgio: Sim, e esse é 100% um filme sobre os Antigos Astronautas! Foi tão belamente abordado que o tesouro que os extraterrestres nos deu não era material, mas o conhecimento. E “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” foi o ponto de partida de “Alienígenas do Passado”! Antes que a nossa obra começasse a ser produzida fui chamado para uma entrevista junto com a Prometheus Entertainment, pois a Lucasfilm encomendou um documentário de duas horas sobre a realidade de “Indiana Jones”. Você pode assistir a qualquer hora, se chama “Indiana Jones and the Ultimate Quest” e saiu em 2008, no dia 8 de maio. Os três primeiros quartos daquelas duas horas são sobre a Arca da Aliança, as Pedras de Shankara e o Cálice Sagrado, mas no último ato, durante aproximados 8 minutos, falamos sobre as Caveiras de Cristal. E eu fui o cara chamado para falar sobre a possibilidade de elas terem alguma ligação com extraterrestres. Como você deve saber, a Lucasfilm é muito fechada em relação aos scripts e informações. A Prometheus chegou a solicitar um script para sabermos do que falar sobre o novo filme, mas foram negados. Deram apenas o pôster. Fomos um dos primeiros a vê-lo, antes de ir a público, e no momento que Kevin Burns bateu o olho nele sabia que estava relacionado com “Eram os Deuses Astronautas?”, e sabe o porquê? A Caveira de Cristal mostrada não era como a que conhecemos, mas ovalada e alongada. No final, ele estava certo. Depois daquilo, meses depois, ele me ligou e contou que uma das razões pelas quais entrou para o ramo de produções televisivas é que quando foi para a escola, entre o final dos anos 1960 e início dos 70, um dos primeiros documentários que viu, ou que de fato gostou, foi a versão em filme de “Eram os Deuses Astronautas?”. Isso inspirou Kevin para se tornar um diretor e produtor. Ele disse que como estávamos comemorando os 40 anos do livro, se eu estaria interessado em escrever ou filmar uma homenagem e ver o que aconteceria quatro décadas depois. Foi por isso e como tudo começou.

Para finalizar, no ano passado tivemos a Alien Con, em Santa Clara (EUA). Como foi aquela experiência?
Giorgio: Acontecerá, inclusive, uma nova edição em 2018, dessa vez em Pasadena, na Califórnia. No ano passado foi demais, tivemos mais de 12 mil pessoas. Foi uma experiência incrível e mal vejo a hora de receber a todos novamente.

E talvez trazer uma versão para o Brasil!
Giorgio: Sim! As pessoas deveriam fazer uma petição para o History Channel Brasil. Tenho certeza de que se as estrelas estiverem alinhadas podemos fazer isso acontecer!

Giorgio Tsoukalos | Foto: divulgação
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