Grupo paulista revela que não fará mais shows e se concentrará apenas nos trabalhos em estúdio
Já em fase de gravação de seu terceiro álbum, sucessor de “Guadalajara” (2016), o Goatlove planejou seus últimos atos. Serão mais dois álbuns, que deverão ser lançados entre 2018 e 2019, antes de encerrarem suas atividades. “Montei o Goatlove em 2008, quando soltei o single ‘Look What The Goat Dragged In’ com a intenção de buscar músicos para formar um line-up fixo”, relembra o vocalista Roger Lombardi no 10º aniversário do lançamento. “Foram muitas formações desde então, mais do que imaginei e do que gostaria, mas hoje tenho com o Marco Nunes a parceria que sempre idealizei para a banda”, complementa.
Presente desde o lançamento do segundo single, “Automatic Fire”, Nunes acumula as funções de guitarrista, produtor e engenheiro de som, das quais já desempenhou nos dois primeiros álbuns do grupo. “Como sempre fomos independentes, nós mesmos produzimos os álbuns, os gravamos e lançamos. Desde o começo, também, que tudo se acumula entre o Roger e eu. Ao longo dos anos contamos com músicos brilhantes e que ajudaram a formar o som da banda. Entretanto, na impossibilidade de estabilizarmos um line-up, decidimos que o melhor seria terminar enquanto ainda fosse divertido para dos dois”, explica Nunes.
Reduzido, então, à dupla Lombardi e Nunes, o Goatlove não fará mais apresentações ao vivo. “Iremos lançar os dois álbuns, pois já havia escrito muita música. Depois, deixaremos o Goatlove repousar o sono eterno. Não tenho nada a reclamar. Foi uma jornada divertida e queremos nos lembrar dela assim”, completa Lombardi.
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