A biografia em quadrinhos da cantora foi lançada originalmente na Argentina, em 1989
A história de Billie Holiday foi retratada em HQ por José Muñoz (arte) e Carlos Sampayo (roteiro), e lançada, na Argentina, em 1989 – 30 anos depois de sua morte. Em fevereiro deste ano, a publicação foi relançada no mercado brasileiro, com extras, formato maior que o original e acabamento de luxo.
Pelas páginas em preto e branco da obra, publicada pela Editora Mino, o leitor vai desvendando a carreira, o talento e a importância de Lady Day. Suas composições, que traduziam suas dores, e sua interpretação visceral, que inaugurou uma nova forma de cantar, a transformaram em uma das principais vozes do jazz e a fizeram símbolo de coragem e paixão.
São destacadas, também, as injustiças sofridas pela cantora, como machismo e racismo, e as consequências de sua dependência de drogas e álcool, que a levaram à depressão, à passagens pela polícia e a uma precoce e triste morte, com apenas 44 anos, em 17 de julho de 1959.
Entre os extras de “Billie Holiday” estão um prefácio escrito por Francis Marmande (jornalista e escritor francês, crítico de jazz e contrabaixista), fotos da cantora e desenhos de Muñoz com temática jazzista.
Muñoz é referência no mundo dos quadrinhos pelo seu expressivo trabalho de sombras e contrastes do claro e do escuro. Sua premiada série “Alack Sinner”, também feita em parceria com Carlos Sampayo, foi inspiração para Frank Miller em “Sin City”.
Detalhes do livro
Billie Holiday
Capa dura: 84 páginas
Editora: Mino
Dimensões: 21 x 28,9
Preço médio: R$ 69,90
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