Simulação de asteróide desintegrando na atmosfera da Terra visa prever cenários de impacto
Usando o supercomputador Pleiades, a NASA criou uma simulação simulação de asteróide desintegrando no calor da entrada na nossa atmosfera. O modelo usado como referência foi do mesmo tamanho daquele que atingiu Chelyabinsk, na Rússia, em 2013 (supostamente com 17 metros de largura, pesando 10 mil toneladas), na tentativa de prever cenários de impacto.
Como mostrado no vídeo abaixo, grande parte de um asteróide desaparece no imenso calor da nossa atmosfera. Mesmo assim, aquele que atingiu Chelyabinsk ainda conseguiu criar uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas, quebrou janelas e danificou edifícios distantes a mais de 80 km.
A NASA explicou a simulação:
“Esta simulação mostra uma seção transversal de um asteróide tipo Chelyabinsk (cinza) que se separa durante a entrada atmosférica a 45,000 mph (20 km por segundo). Uma onda de choque quente e de alta pressão (vermelho, laranja, amarelo) se forma em torno do asteróide, fazendo com que ela se frature e seja esmagada como uma panqueca. As instabilidades aerodinâmicas derramam ondas de material da superfície e separam o asteróide. Os fragmentos dispersos (preto) depositam a maior parte da energia na atmosfera a uma distância relativamente curta, criando ondas de explosão perigosas e radiação térmica no solo.”
É possível saber mais sobre o projeto na página da NASA. Veja, abaixo, o vídeo divulgado.