O game que passou de fiasco histórico a sucesso de vendas
Orion: Prelude
Desenvolvedores: Trek Industries, Inc
Editora: Spiral Game Studios
Diretor: David Prassel
Plataformas: Microsoft Windows, PlayStation 3 e Xbox 360
Lançamento: 2012/2013
Gênero: FPS/TPS
Modos: Single-player, multiplayer
Site oficial: orion-prelude.com
Classificação:
A história de “Orion: Prelude” começou dando errado. Tão mal que não tardou para que logo fosse considerado “um dos piores jogos de todos os tempos”. Lançado em 2012 como “Orion: Dino Beatdown”, no ano seguinte se tornou “Orion: Dino Horde”, mas vinha repleto de bugs que influenciavam diretamente na jogabilidade, fazendo com que críticos e jogadores o execrassem. Literalmente. Mas, então, a grande surpresa: os desenvolvedores tomaram um rumo completamente oposto do que seria normal. Assim, numa demonstração incrível de respeito ao consumidor, ao invés de abandonarem o projeto e partirem para outro, trabalharam pesado até chegarem ao resultado atual. Este passou, então, a se chamar “Orion: Prelude”.
Agora, um pouco da minha história com esse game. Comprei a versão para PC em dezembro de 2014, nas promoções de natal do Steam. Não conhecia, mas quando apareceu na listagem um jogo Sci-Fi de FPS/TPS, com dinossauro (temática que gosto muito) e por R$ 0,99, pensei que poderia valer o risco. Instalei-o e descobri que tinha sido o quase um Real mais bem gasto da minha vida! Com quase 200 horas de jogo acumuladas posso dizer: vale, definitivamente!
“Orion: Prelude” já foi descrito como uma mistura entre “Jurassic Park”, “Halo” e “Killing Floor”, ou entre “Star Wars”, “Unreal Tournament” e “Jurassic Park”. Olha, a coisa é bem por aí. Não importa se em multiplayer ou single player, ou em qual categoria de jogo, a missão é sempre simples: defender a base de ataques de dinossauros (ou atacar, como um dinossauro). Numa temática que mistura tecnologia Sci-Fi e Open World na natureza (em diversas variações climáticas) você tem à disposição diferentes tipos de personagens (soldados, cada um com uma característica), um arsenal variado de armas muito legais (leves e pesadas, com direito até sabre de luz!), jetpacks e veículos com a capacidade de fazer um estrago danado. Horas e mais horas de diversão, viciante, isso sem falar na variedade que achievements/conquistas disponíveis no Steam para o jogo.
E os dinossauros? Ah, tem pra todo gosto. Desde os pequenos Compys (Procompsógnato), passando por Velociraptores, Dilofossauros, Tricerátopos, Estegossauros, Deinosuchus, os voadores Ranforrinco e Pteranodonte, e até, e principalmente, os temidos Tiranossauro Rex e Espinossauro (Spinosaurus Aegyptiacus). Eles atacam em waves e, obviamente, a dificuldade aumenta de acordo com o tamanho e espécie.
Os gráficos são legais, as músicas interessantes (apesar de repetitivas) e a jogabilidade fantástica, cortesia da Unreal 3.0 Engine. Tudo isso num jogo que tinha tudo pra dar errado – e deu -, mas teve seu futuro revertido por persistência, respeito ao fã e estratégia perfeita de preço. Em 2015, na última atualização do site oficial, já eram mais de 1 milhão e 700 mil cópias vendidas.
Hoje o Steam oferece a DLC “Ultimate Edition”, que libera itens decorativos como chapéus, armaduras, capas, cores para o sabre de luz e skins para dinossauros. Não experimentei, mas certamente adiciona charme e diversão ao contexto. Vale quase R$ 20,00 a mais? Não sei. Quem sabe no próximo “sale”, por um bom desconto, eu arrisque.
Já imaginou combater um dinossauro usando um sabre de luz? Em “Orion: Prelude” isso é possível. E divertido.
Valor no Steam na data da publicação: R$ 2,19 (DLC R$ 19,99)
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