Produção nacional do A&E apresenta 26 novos casos de pessoas desaparecidas
Isabella hoje tem mais de 30 anos e está de volta ao Brasil, se adaptando à verdadeira família. Levada a Israel ainda bebê por uma rede de tráfico internacional de crianças, viveu na França desde 1987, quando foi adotada de forma ilegal. Este é um dos casos com final feliz que serão apresentados na segunda temporada de Desaparecidos, que estreia no A&E no dia 25 de outubro.
Assim como na temporada anterior, a série traz em cada episódio dois casos de pessoas que sumiram sem deixar rastro. Depoimentos de policiais, investigadores, amigos e parentes dos desaparecidos, além de dramatização, mostram a luta dos familiares que nunca perdem a esperança de encontrar seus entes queridos. No final do programa, o telespectador saberá qual deles foi solucionado e quem foi encontrado. Além disso, é divulgado um telefone de contato, para que os telespectadores deem informações e possam colaborar para solucionar o caso que ainda está em aberto.
Produzida em parceria com a Iracema Rosa Filmes, Desaparecidos é uma série de grande sucesso. A primeira temporada foi a produção factual (não ficção) mais assistida do A&E e uma das três maiores audiências do canal durante meses. “É uma produção com um papel social sério e relevante. Em todos os episódios temos dois casos: um em aberto, que queremos muito ajudar a solucionar, e o outro encontrado, o que nos enche de esperanças. É maravilhoso fazer um programa tão do bem”, conta Krishna Mahon, diretora de Conteúdo Original do A&E.
Durante a produção desta segunda temporada, que levou aproximadamente um ano e incluiu viagens internacionais, descobriu-se a existência de mais de três mil casos de crianças brasileiras levadas a Israel por uma rede de tráfico de bebês na década de 1980. O tema deu origem a uma terceira temporada especial, dedicada somente aos casos de brasileiros levados para esse país.
Entre os outros casos da nova leva de inéditos, há a história de Sílvio. Natural de Santos – SP e desaparecido há quatro anos, foi localizado no Espirito Santo, graças a uma foto colocada em um caminhão, como parte da ação social de uma transportadora. A segunda temporada traz ainda casos como o de um bebê raptado na maternidade e o de um rapaz carioca, desaparecido desde 1986, e localizado no ano passado, em Minas Gerais.
Segundo Anderson Jesus, diretor de Desaparecidos, o grande diferencial da nova temporada são os casos internacionais (Israel, Peru e França, entre eles) envolvendo brasileiros. Além disso, desta vez, a série mostra os casos também pela perspectiva das pessoas que procuram suas famílias. “São muitos casos fortes e impactantes, como o da Isabella, por exemplo, que a produção viabilizou o teste de DNA e o reencontro dela com a família no Brasil. Outros casos são mais comuns e envolvem pessoas com problemas mentais ou uso de drogas”, completa.
No episódio de estreia, Douglas e Lilian, Douglas, um adolescente muito querido e que amava os cavalos. O rapaz viajou rumo a casa do pai em outra cidade, mas não chegou ao seu destino. Lilian, uma menina que foi entregue para adoção logo após o parto. Profundamente arrependida, a mãe tenta corrigir seu erro, mas poderia ser tarde demais.
Em seguida, em Antônio e José Roberto, Antônio, um homem com sérios problemas psiquiátricos. Em busca de apoio e tratamento, a família o enviou para uma clínica. Ao contrário do que esperavam, esse era o começo de um pesadelo. José Roberto, um rapaz que carregava uma séria doença: a esquizofrenia. Em um descuido da família, ele desapareceu sem deixar rastros.