Com seu violoncelo elétrico, Tina Guo fez do tema de Mulher-Maravilha um hino de guerra à altura da nobreza da personagem
Tina Guo é uma violoncelista bastante conceituada para dizer o mínimo. Muito, demais mesmo. Cirque du Soleil, Al Di Meola, Orquestra Sinfônica de San Diego, Orquestra Sinfônica Nacional do México, Orquestra Sinfônica de Tessalônica (Grécia), Orquestra Sinfônica Petrobrás e mais um sem número de parcerias e participações de peso igual ao longo de sua carreira, inclusive em comerciais de carros e companhias aéreas. Comic Con, Blizzcon e Video Games Live também estão em seu currículo – aliás, também podemos ouvir seu trabalho em “Assassin’s Creed: Syndicate”.
Ao que tudo indica, parece não haver muito que Tina Guo não seja capaz de fazer no mundo da música e, a partir daqui, precisamos falar um pouco de suas realizações em trilhas sonoras para o cinema. Seu domínio do violoncelo pode ser ouvido em filmes como “X-Men: Primeira Classe”, “Homem de Ferro 2”, “A Origem”, “Predadores”, “Se Beber, Não Case! Parte II”, “Velozes & Furiosos 5: Operação Rio”, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” e mais umas dezenas de filmes. Então chegamos ao ponto alto de sua carreira que diz respeito apenas a 2017 (isso sem falar em sua indicação ao Grammy): Mulher-Maravilha. Toda o poder, a verdadeira essência de Diana de Temíscira foram captados e convertidos em música pelo talento de Tina Guo, que fez de seu tema algo poderoso, afiado, praticamente tangível.
“Quando ela pega o violoncelo, é como uma espada. Ela se torna a Mulher-Maravilha”, declarou o próprio Hans Zimmer.
Antes de assistir a esse belo clipe – dirigido por Miguel Gauthier, com Oye Decova como diretor de arte e estilista, e maquiagem e cabelo por Kayla Van Skyhawk -, a impressão já era essa. Depois de assistir então, não é mais uma impressão.
Depois do clipe, vale dar uma olhada na crítica ao filme feita por Alexandre Callari no Assistidos e Reassistidos.