No documentário, diretor do clássico “O Exorcista” é convidado por um padre para assistir a um exorcismo de verdade
“Isso não é ficção. É diferente de todos os filmes. E eu estava lá para filmar isso”, afirma William Friedkin, diretor do clássico absoluto do horror “O Exorcista” (1973), sobre o documentário “O Diabo e o Padre Amorth” (“The Devil and Father Amorth”).
Em 1º de maio de 2016, Friedkin foi convidado pelo Padre Gabriele Amorth, exorcista do Vaticano, para testemunhar e filmar um exorcismo na vida real. A experiência arrepiante é narrada em “O Diabo e o Padre Amorth”.
O diretor que chocou o mundo quando “O Exorcista”, escrito por William Peter Blatty, aterrorizou as salas de cinemas e traumatizou muitos (até hoje o faz), teve a oportunidade de confrontar o impacto de suas cenas (e imagens subliminares) com o que, de acordo com a crença, de fato acontece na vida real.
Segundo descrito, “Friedkin lidera uma viagem que se desloca dos infames passos de ‘O Exorcista’ em Georgetown (EUA) para a Itália, local onde se encontra com o Padre Gabriele Amorth, de 91 anos, ex-exorcista oficial da Diocese de Roma, e o acompanha em uma das suas chamadas domésticas angustiantes. Uma investigação enérgica e, algumas vezes no estilo gonzo, sobre a longa história da tradição demoníaca e uma visão única da persistência de uma crença medieval num mundo supostamente moderno.”
O documento foi adquirido para lançamento cinematográfico pela The Orchard, com um lançamento digital mundial simultâneo com exibições nas cidades de Nova York e Los Angeles em 20 de abril.
Autor de livros sobre a prática do exorcismo, o Padre Gabriele Amorth veio a falecer meses após o registro, em 16 de setembro de 2016 na cidade de Roma, Itália, devido a complicações pulmonares. Curiosamente, seu filme favorito era “O Exorcista”, o qual ele descrevia como substancialmente correto e baseado em eventos verdadeiros, embora com efeitos especiais exagerados.